Cibersegurança na prática: entenda por que profissionais da área precisam treinar em um simulador de ataques cibernéticos
A cibersegurança é uma frente essencial para garantir a proteção de dados sensíveis e sistemas vitais contra diversas ameaças, especialmente contra os ataques cibernéticos. Preocupantemente, 54% das organizações sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses e 52% afirmam que há um aumento nos ataques cibernéticos em comparação com o ano de 2022, segundo dados do Instituto Ponemon.
Nesse cenário, a preparação torna-se a palavra-chave, e profissionais de segurança cibernética precisam buscar formas de aprimorar suas habilidades em resposta a tais ameaças em constante evolução e crescimento.
Um dos caminhos importantes nessa busca são os treinamentos em simuladores de ataques cibernéticos. Neste artigo iremos apresentar a importância entender a estrutura, o funcionamento e os tipos de ataques cibernéticos e como os simuladores podem ajudar no treinamento da defesa contra as ameaças cibernéticas do mundo real.
Continue lendo e descubra.
O que é um ataque cibernético?
Um ataque cibernético pode ser classificado como qualquer tipo de atividade maliciosa que tente coletar, interromper, negar, degradar ou destruir recursos de sistemas computacionais e de informação, ou a própria informação.
Como funciona um ataque cibernético?
Os ataques cibernéticos operam com uma lógica básica, envolvendo a exploração de vulnerabilidades em sistemas de computadores, redes ou dispositivos para obter acesso não autorizado ou causar danos, podendo ocorrer de acordo com uma estrutura repetitível, como veremos agora.
Para atingir seus objetivos através de um ciberataque, o invasor executa atividades de reconhecimento da vítima, coletando informações para identificar as vulnerabilidades existentes e que poderão ser exploradas.
Em seguida, a exploração de uma ou mais vulnerabilidades é executada, o que pode ocorrer através da instalação de um malware ou a exploração de credenciais fracas, por exemplo. Caso obtenha sucesso nessa etapa, o atacante passa a ter acesso, que pode ser limitado ou completo, dependendo do nível e do grau de sucesso do ataque cibernético.
Após esse acesso aos ativos do alvo, as etapas seguintes ocorrerão de acordo com os objetivos do invasor, podendo envolver persistência, escalação de privilégios, exfiltração ou vazamento de dados, alteração de informações, destruição de recursos ou outros objetivos, entre outras ações.
Mas, afinal, como os ataques cibernéticos se tornaram ameaças tão constantes e reais? Uma breve análise da linha do tempo nos ajuda a entender melhor.
Uma breve linha do tempo sobre os ataques cibernéticos
Com o avanço tecnológico acelerado ocorrido ao longo dos últimos anos, os atacantes cibernéticos também aprimoraram suas táticas, tornando-se cada vez mais sofisticados e determinados.
É muito interessante entender esta evolução, pois ataques que eram relativamente simples no passado foram se transformando em ameaças direcionadas, ciberespionagem e ciberataques complexos em estrutura e execução.
Analisando a linha do tempo, no começo da década de 90 até o ano de 2005, testemunhamos um crescimento e expansão na utilização da Internet, o que possibilitou um aumento consistente no número de cibercriminosos.
O foco dos criminosos estava em construir uma reputação ou provocar perturbações, lançando ataques como o malware ILOVEYOU, distribuído por e-mail, o primeiro worm corporativo, o Code Red e o worm de e-mail o MyDoom.
Não era apenas a Internet que estava em expansão, mas a tecnologia e a segurança da informação também, fazendo desse um período de digitalização limitada e supervisão regulamentar mínima, facilitando a ação dos atacantes e a utilização de diferentes tipos de ataques. Além dos worms e dos malwares por e-mail, nessa época os ataques de phishing e os ataques DDoS passaram a compor o cenário de ameaças.
Nos anos seguintes, as empresas e os governos passaram a digitalizar suas operações. A partir de então, as ciberameaças passaram a ser utilizadas como armas cibernéticas. O Stuxnet, descoberto em 2010, é um exemplo marcante deste período. Este worm foi supostamente desenvolvido pelos governos dos EUA e Israel e tinha como alvo o programa nuclear iraniano, danificando centrífugas de enriquecimento de urânio.
Além do Stuxnet a década de 2010 foi marcada por uma evolução significativa na segurança cibernética, começando a se transformar em uma preocupação do conselho de administração das organizações. O surgimento de tecnologias emergentes, como por exemplo a inteligência artificial e aprendizado de máquina, foram introduzidas nas áreas de tecnologia da informação das corporações, para ajudar a melhorar a detecção e a prevenção dos ataques.
Avançando mais na linha do tempo, temos o surgimento dos ataques ransomware, que ganhou destaque mundial com o ataque WannaCry, de 2017, que afetou organizações em todo o mundo, e o ataque ao Colonial Pipeline, em 2021, que teve impactos reais na distribuição de combustível nos Estados Unidos.
Por fim, duas ameaças mais recentes e preocupantes: os ataques à cadeia de suprimentos, como o da SolarWinds em 2020 e os ataques cibernéticos explorando tecnologias como a inteligência artificial e os dispositivos IoT.
Em resumo, podemos dizer que os profissionais de cibersegurança da nossa era enfrentam os desafios de lidar com tecnologias novas constantemente, com uma superfície digital cada vez mais ampla e ataques cibernéticos cada vez mais complexos.
Por isso, contar os simuladores de ataques cibernéticos pode ser um diferencial essencial na sua jornada profissional.
Evitando um ataque cibernético: como o simulador pode ajudar?
Um simulador de ataques cibernéticos é um ambiente virtual, projetado para reproduzir cenários de ameaças do mundo real, possibilitando que profissionais de cibersegurança treinem, testem e desenvolvam suas habilidades em um ambiente seguro e isolado da rede corporativa.
Ao simular esses ambientes, essa ferramenta proporciona os instrumentos necessários para apresentar diferentes configurações de redes corporativas, padrões de tráfego e ataques maliciosos que possam ocorrer em um ambiente corporativo.
Esse funcionamento possibilita ao profissional uma atuação eficiente diante de um ataque cibernético, já que evitar uma ciberameaça em um ambiente complexo envolve entender as suas etapas, compreender sua estrutura e aplicar medidas e ações que possibilitem tal detecção e combate.
Por ser um exercício controlado, o simulador possibilita a detecção, a investigação e ação imediata diante de ameaças. Isso ajuda a aprimorar os processos de resposta e mitigação, reduzindo o tempo de reação e minimizando o impacto de um ataque real. Em resumo, o simulador de ataques é uma ferramenta valiosa, possibilitando o treinamento, teste e aprimoramento da prevenção e da prontidão contra os ataques cibernéticos no ambiente empresarial.
A importância de treinar a defesa contra ataques cibernéticos em um simulador realista
Por fim, é importante reforçarmos que, o treinamento da defesa contra ataques cibernéticos em um simulador realista auxilia amplamente na preparação eficaz dos profissionais de segurança cibernética e das organizações.
Afinal, considerando os benefícios e recursos que já apontamos aqui, a simulação oferece uma oportunidade prática de vivenciar ataques cibernéticos em um ambiente controlado, o que não é possível em um ambiente real sem causar danos. Além disso, o simulador é crucial para identificar vulnerabilidades e fraquezas em sistemas, redes e aplicativos antes que os cibercriminosos o façam.
Mas, assim como outros recursos e ferramentas de segurança, a escolha do simulador faz toda diferença no treino e no preparo dos profissionais de segurança. Por isso, a CECyber leva até você o Cyber Range.
Conheça o Cyber Range
O Cyber Range da Cyberbit é o mais avançado simulador de ataques cibernéticos do mundo e foi desenvolvido dentro das Forças de Defesa de Israel. A plataforma é utilizada para capacitação profissional por empresas dos mais diversos segmentos e instituições de ensino em todos os continentes e a CECyber tem exclusividade no Brasil.
Se você está buscando preparação e evolução na jornada profissional, você precisa conhecer o Cyber Range e todos os diferenciais que ele possui. Clique aqui e descubra como a CECyber possibilita essa experiência para você.