Descubra como construir e seguir uma carreira na área de cibersegurança
Descubra o que é preciso para trabalhar na área de cibersegurança e o que é necessário para ter uma carreira de sucesso!
Já pensou em construir uma carreira sólida na área da cibersegurança? Para quem está buscando novas formas de crescimento profissional, essa é uma das mais fortes e consolidadas dentre as profissões do futuro.
Não é novidade que as oportunidades de carreira nas áreas tecnológicas deram um salto após a pandemia. Algumas inovações, segundo especialistas, em apenas alguns meses chegaram a avançar o que seria esperado para uma década.
E elas foram, em grande parte, as responsáveis por manter a roda da economia girando, mesmo nos períodos mais críticos da quarentena.
Mas, mesmo antes da pandemia, as carreiras tecnológicas já ocupavam posição estratégica dentro das empresas. A Internet, o e-commerce e os produtos digitais agregaram ainda mais valor a esse posicionamento – e cresceram ainda mais na crise da Covid-19, chegando para ficar.
Para se ter uma ideia, um levantamento da IDC Brasil mostrava que, em 2019, o mercado de TI (Tecnologia da Informação) já teria um crescimento de 10,5%, alavancado pelos processos de transformação digital.
E a previsão, ainda nesse ano, era de que, em 2020, seriam investidos algo em torno de US$ 48 bilhões (cerca de R$258 bilhões) no país.
Apenas três anos depois, no entanto, o mesmo IDC projeta uma estimativa de investimentos em tecnologia de mais de US$75 bilhões (R$396 bilhões) para 2023 no Brasil.
Investimentos cada vez maiores em cibersegurança
Mas o que abriu portas para um universo transformador também serviu de entrada para os riscos cibernéticos. Tentativas de acessar, manipular, vazar ou destruir dados e o comprometimento de sites e servidores são cada vez mais frequentes e demandam especialistas muito bem capacitados para garantir a confidencialidade e a integridade das informações, bem como a disponibilidade dos sistemas e infraestruturas.
Então, com isso, a área da cibersegurança tornou-se uma das mais valorizadas do mercado tecnológico, estando em franca expansão. O setor conta com muitas oportunidades no Brasil, especialmente após a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em agosto de 2020.
Não é à toa, portanto, que as empresas dedicam uma parte cada vez maior de seu orçamento para os investimentos em cibersegurança. Uma pesquisa da Canalys, empresa de análise do mercado tecnológico, mostra que a prestação de serviços de cibersegurança deve crescer 14,1% globalmente em 2023.
Isso significa um salto de US$144,3 bilhões (R$27,2 bilhões) para a prestação de serviços como consultoria, terceirização, implantação, integração, manutenção e serviços gerenciados. De acordo com a empresa, esse número corresponde a 64,5% do mercado mundial de defesa cibernética em 2023.
Portanto, se o que você procura é uma área sólida, com excelentes oportunidades de carreira e que não para de crescer em todo o mundo, a cibersegurança é a escolha perfeita para trilhar uma carreira de sucesso.
Segurança de dados e informações
Muito antes de sequer ouvir falar em Internet, a inteligência corporativa já sabia que as informações são o ativo mais valioso de uma empresa.
Hoje, às portas do lançamento da terceira geração da Internet (WEB3), que permitirá interações mais profundas e personalizadas, com o uso de tecnologias como inteligência artificial (IA) e realidade aumentada (RA), a segurança dos dados é uma preocupação mundial.
Sendo assim, fica clara a importância da Big Data, que nada mais é do que a coleta, gerenciamento e análise de um volume monstruoso de dados em poucos segundos.
Até julho de 2022, eram 2 quintilhões de bytes gerados por dia em todos os setores, com um valor estimado de US$77 bilhões (R$407,4 bi) em 2023 – e US$234 bilhões (R$1,2 trilhões) até 2026.
E é da Big Data que são tirados os insights para as tomadas de decisões da maioria absoluta das principais empresas ao redor do globo, de todos os tamanhos e segmentos,
Mas essa quantidade incrível de dados processados sobre outras empresas e pessoas precisa de responsabilidade para ser usada, o que nem sempre acontece.
Afinal, cada vez que uma pessoa física ou jurídica navega ou acessa a Internet, são gerados dados que vão para a nuvem ou um banco de dados. E essa navegação muitas vezes é feita de forma desprotegida, com dados e informações ficando expostos a invasores, crackers e hackers.
A cibersegurança atua justamente na proteção desses dados, agindo em diversas frentes para preservar as informações de empresas e pessoas.
LGPD
Além das proteções técnicas, é importante termos leis que possam ser usadas na proteção das informações de pessoas e empresas. Um exemplo disso é a LGPD, uma lei brasileira que estabelece regras para empresas e organizações, públicas ou privadas, sobre coleta, uso, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais.
Em vigor desde 2020, o objetivo da Lei 13.709/2018 é dar às pessoas maior controle sobre suas próprias informações e o seu descumprimento pode gerar multas e sanções.
Por isso, é fundamental que as instituições estejam adequadas às suas normas, evitando multas e prejuízos, mas também mostrando o seu respeito pelos dados do consumidor. Assim, é possível criar uma relação mais sólida e transparente, fortalecendo o ecossistema com os clientes e melhorando sua reputação.
Mas, se é importante que as empresas estejam em conformidade com os pontos levantados pela LGPD, também é importante que sejam capazes de defender o seu negócio dos ataques cibernéticos que tentam tomar posse de dados pessoais e sensíveis armazenados pela empresa.
A cibersegurança atua fazendo uma análise interna da corporação para traçar um diagnóstico e definir a melhor estratégia para blindar os dados contra os criminosos cibernéticos.
Como o mercado está lidando com a escassez de profissionais?
Com tudo isso, a área da cibersegurança está crescendo tanto que está sofrendo com escassez de profissionais. Afinal, quanto mais a Internet entra no dia a dia das pessoas, aumenta a demanda por (bons) profissionais no mercado, principalmente na segurança cibernética.
Pesquisa recente da Statista mostra que, em 2022, três em cada dez (33,3%) entrevistados sinalizaram a falta de profissionais com competência em resposta a incidentes, operadores e analistas de segurança de TI. Mas, para 40% deles, a falta de administradores de segurança de TI era a maior preocupação.
Por outro lado, a 2022 Cybersecurity Workforce Study da (ISC) mostra que o gap global na força de trabalho em cibersegurança aumentou 26,2% em comparação com 2021. Ou seja, no ano passado havia uma escassez de 3,4 milhões de profissionais necessários para proteger ativos digitais de forma eficaz em todo o mundo.
A pesquisa mostrou ainda que 70% dos 11.779 entrevistados relataram que sua organização não tinha funcionários de segurança cibernética suficientes. E mais da metade das organizações que relataram escassez de mão de obra afirmaram que esse déficit colocava a organização em risco “moderado” ou “extremo” de um ataque cibernético.
Na época, pelo menos sete em cada dez empresas pretendiam aumentar a equipe de cibersegurança dentro de um ano – 20 pontos a mais do que a taxa de crescimento prevista em 2021 e 30 pontos a mais do que em 2020.
Oportunidades da área de tecnologia e segurança digital
Por outro lado, o que não faltam são oportunidades na área de tecnologia e cibersegurança. O próprio Google mostra que 70% das empresas ou instituições estarão ligadas ao serviço de nuvem até 2029.
Além disso, como o setor não para de crescer, o salário acompanha esse crescimento. Para se ter uma ideia, os ganhos podem começar em R$2.500, mas podem chegar a mais de R$55 mil por mês para os profissionais mais qualificados, conforme o cargo na empresa e a experiência do profissional.
Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar em home office, já que a liberdade geográfica é um dos grandes benefícios de quem trabalha com tecnologia.
E há também vários nichos dentro da própria cibersegurança. Então é possível adaptar seus talentos à área com a qual você mais tem afinidade.
O que um profissional de cibersegurança faz?
Na verdade, o universo da cibersegurança é muito amplo, então quando falamos que o profissional protege sistemas, redes, computadores, dados, servidores, etc, essa é uma descrição bem genérica.
E ao contrário do que pode parecer a princípio, cibersegurança e segurança da informação, por exemplo, não são a mesma coisa.
Apesar de ambas protegerem ativos físicos (que são os hardwares) e softwares (que são os programas) contra ataques, invasões e roubo de dados, a segurança da informação é uma área mais ampla.
Já a cibersegurança foca, especialmente, na proteção de ambientes digitais, analisando as características da organização, de forma a entregar a melhor segurança para sistemas eletrônicos de informação.
Atividades de acordo com cada tipo de cibersegurança
Um especialista em cibersegurança pode, por exemplo, desenvolver soluções de proteção; implantar e executar ações, orientar os usuários, realizar testes contínuos de monitoramento e melhoria do sistema, identificando pontos vulneráveis, etc.
Ou seja, há vários tipos de atividades dos profissionais de cibersegurança, cujo trabalho varia de acordo com a função e o risco cibernético:
- Educação Do Usuário Final;
- Segurança De Aplicativos;
- Segurança Operacional;
- Segurança Da Nuvem;
- Segurança De Rede;
- Perícia Forense Computacional;
- Análise e Gestão de Vulnerabilidades;
- Pentester;
- Gestão de Controles e Acessos.
Quais os passos para construir uma carreira bem sucedida na área de cibersegurança?
Há muitas oportunidades em cibersegurança, mas o mercado precisa de profissionais que tenham uma boa formação na área. Além da dedicação pessoal, é preciso escolher uma qualificação que atenda às necessidades reais do setor. Veja como conseguir uma carreira sólida e bem sucedida em cibersegurança:
Faculdade x cursos
Para ser um profissional especializado em cibersegurança não é obrigatório fazer faculdade de tecnologia em cibersegurança ou um bacharelado equivalente, mas é muito importante ter bons cursos práticos e certificações internacionais importantes na área.
Os cursos oferecem diversas vantagens. Uma delas é que prepara o profissional com as práticas de mercado em menos tempo, já que é mais focado nas atividades profissionais específicas, enquanto a faculdade aborda assuntos muito mais generalistas e que nem sempre são relevantes no dia a dia da profissão.
Outra vantagem dos cursos práticos é que os professores são especialistas ativos na área e a grade das disciplinas é mais dinâmica, sendo constantemente atualizada de acordo com as tendências e os avanços do setor, levando mais expertise para o aluno.
Atualização e busca constante
O profissional de cibersegurança deve ser curioso, entender a mente dos cibercriminosos para ser capaz de antecipar passos e buscar as melhores soluções, saber solucionar problemas sob pressão, gostar de trabalhar em equipe e também ser discreto ao lidar com dados confidenciais.
Por outro lado, precisa estar sempre se atualizando com novos cursos, artigos e notícias sobre a área, já que novas tecnologias e ameaças surgem a todo momento.
Prática
A prática é fundamental para gerar conhecimento e aperfeiçoar habilidades, criando diferenciais. Na CECyber o aluno tem aulas práticas, com simuladores que ajudam a assimilar o conteúdo e aplicá-lo com mais facilidade no mundo real.
Cibersegurança: uma carreira promissora à sua espera
A cibersegurança não é um modismo, mas sim uma profissão sólida, com muitas possibilidades de construção de uma carreira promissora e um futuro cheio de oportunidades.
Afinal, o mundo e as empresas estão cada vez mais digitais em todas as áreas e setores da vida, o que faz com que os riscos sempre existam – e aumentem na mesma proporção que a conectividade de pessoas e empresas também aumenta.
Mas, para ser um expert na segurança cibernética é preciso criar diferenciais de qualificação. Nos cursos da CECyber, você encontra tudo o que precisa para se tornar um especialista referência no mercado.
Venha conhecer a CECyber e comece a construir um futuro de sucesso!
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