
Conheça os 5 principais ciberataques e descubra como se defender
Evite prejuízos à sua empresa conhecendo as 5 principais ameaças em ciberataque e as principais formas de defesa!
O mundo está cada vez mais digital e, com a popularização da inteligência artificial (AI), os ciberataques ficam cada vez mais constantes e sofisticados.
Assim, da mesma forma que mais tecnologias são desenvolvidas para auxiliar no dia a dia em todos os setores, os cibercriminosos se reinventam, com investimentos altíssimos que ameaçam a continuidade dos negócios das empresas e das pessoas em geral.
Mas, se o século XXI é o da digitalização, deve ser também o de fortes defesas cibernéticas. Afinal, apesar de as pessoas em geral também serem alvos desses criminosos cibernéticos, é nas empresas que a cibersegurança deve ter um foco especial.
Os prejuízos financeiros dos ciberataques alcançam cifras espetaculares. De acordo com a Cybersecurity Ventures, os danos globais causados por crimes cibernéticos devem atingir US$10,5 trilhões (o equivalente a R$52,17 trilhões) por ano até 2025.
Já uma pesquisa da empresa de segurança Proofpoint mostra que 25% das empresas brasileiras sofreram prejuízos por causa dos hackers em 2022. E 78% delas tiveram pelo menos uma experiência de ataque de roubo de dados por e-mail (phishing) bem sucedido no ano passado.
Por que os ataques cibernéticos acontecem?
Os altos ganhos financeiros podem ser uma das motivações dos ciberataques, mas está longe de ser a única motivação. Basta dar uma olhada em dois documentos que chegam ao mesmo resultado: o Relatório do Índice de Inteligência de Segurança Cibernética da IBM e o relatório Global Risk Report do Fórum Econômico Mundial.
De acordo com ambos, 95% das violações de segurança cibernética são causadas, principalmente, por erro humano. E isso, independentemente do tamanho, localização ou natureza do negócio.
E essa é uma lição reveladora sobre o cenário da cibersegurança corporativa, mostrando como ainda é preciso aprimorar muito a gestão de riscos internamente, principalmente com treinamentos específicos e muita transparência sobre o tema.
Mas o que não falta é mercado de trabalho. Um estudo da Força de Trabalho de Segurança Cibernética 2021 da (ISC) mostrou uma escassez de quase 3 milhões de profissionais de segurança cibernética em todo o mundo.
O aspecto financeiro, é claro, também motiva os ciberataques. O mercado criminoso já pode ser considerado um mundo paralelo, altamente organizado e com ganhos altíssimos.
Por outro lado, há também os cibercriminosos que buscam reconhecimento no meio, ao mesmo tempo em que valorizam seu “passe” no mercado negro cibernético e aumentam a autoestima.
Quais são os riscos cibernéticos
Porém é importante diferenciar o risco cibernético da ameaça. Se um cibercriminoso utiliza um ataque de força bruta contra uma empresa, isso é considerado uma ameaça – mas só passa a ser um risco cibernético se obtiver êxito.
Um ataque de força bruta ocorre quando o invasor tenta diferentes combinações de nomes de usuário e senhas – ou outro tipo de informação sigilosa – até encontrar uma combinação que funcione na máquina da vítima.
Segundo o “Relatório de Risco Cibernético – Hoje e Amanhã”, elaborado pela Aon, são oito os principais fatores de riscos cibernéticos em diferentes estágios de transformação digital.
Inclusive, é interessante destacar que, apesar da tecnologia ser a principal porta de entrada dos ciberataques, ela não é o único fator de risco cibernético:
- Regulamentação: Devem se basear mais nas melhores práticas para mitigar os riscos cibernéticos e menos em questões burocráticas, com uma política de cibersegurança integrada e rigorosa;
- Tecnologia: Elas devem ser capazes de proteger os dados e a infraestrutura de TI;
- IoT: A conectividade entre diversos dispositivos traz benefícios, mas também riscos para a cibersegurança, principalmente quando conectada à rede principal;
- Directors and Officers (D&O): Devem entender a cibersegurança como uma das prioridades da organização e promover o fortalecimento do setor;
- Cadeia de fornecimento: Os ataques também podem vir de fornecedores ou eles podem ser a porta de entrada mais fraca para ataques maiores vindos de criminosos digitais;
- Operações comerciais: Cada vez mais automatizadas, podem ser atacadas, causando a paralisação do fluxo de trabalho das empresas;
- Funcionários: Podem ser alvos, quando se trata de cibersegurança, seja por má fé, falta de conhecimento ou por não seguir as políticas de segurança da informação da organização;
- Fusões e aquisições: Nesse caso, as vulnerabilidades podem ser herdadas.
Conheça os 5 principais ciberataques e descubra como se defender
Pesquisa da empresa de soluções de segurança Fortinet mostra que o Brasil foi alvo de 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022, ou seja, 16% a mais do que em 2021, quando registrou 88,5 bilhões de ciberataques.
Dentre eles, os ataques de ransomware continuam em níveis máximos. E, em todo o mundo, não há evidência de desaceleração, muito pelo contrário: o que se vê são novas variantes habilitadas por Ransomware-as-a-Service (RaaS) na dark web.
Para se ter uma ideia, em 2022, 82% dos cibercrimes motivados financeiramente envolveram o emprego de ransomware ou scripts maliciosos. E, somente no segundo semestre de 2022, o volume de ransomware aumentou 16% em relação aos primeiros seis meses do mesmo ano.
Um dos motivos desse crescimento é a adoção em massa do trabalho remoto, uma vez que os colaboradores não têm o mesmo nível de segurança cibernética que nas empresas.
O ransomware, na verdade, é uma variante desagradável de malware e se instala em um sistema ou rede impedindo o acesso às funcionalidades (em parte ou no todo), até que um “resgate” seja pago aos criminosos digitais. Existem ransomwares de extorsão dupla e até tripla, capazes de chantagear também os clientes da vítima original.
Mas, apesar de compor a maioria dos ataques, os ransomwares não são os únicos tipos de ataques cibernéticos. Conheça os 5 principais tipos e veja como atuam:
1. Denial-of-Service (DoS) e o Distributed Denial-of-Service (DDoS)
Os ataques de DoS e de DDoS impedem as respostas às solicitações dos serviços, reduzindo a capacidade do sistema, esgotando e inundando os recursos e a largura de banda de forma que fique sobrecarregado.
A diferença entre um e outro é que o DoS utiliza uma única fonte de tráfego e o DDoS utiliza um exército de computadores para atacar o alvo escolhido. Geralmente, esse tipo de ciberataque é, na verdade, uma etapa inicial de um conjunto de ataques maiores posteriores.
Para isso, os cibercriminosos usam diferentes dispositivos e há vários tipos de ciberataques DoS e DDoS, entre eles botnets, ping da morte e smurf e teardrop. Firewall, patches de proteção e desabilitação de IPs e bloqueio de portas são alguns dos meios de proteção.
2. O ataque Man-in-the-middle (MitM)
O ataque Man-in-the-Middle consiste em interceptar a comunicação entre dois hosts e roubar informações. Nesse tipo de ataque, são necessários três elementos: vítima, o intermediário (criminoso) e a parte receptora (bancos, empresas, redes sociais, serviços de email).
Há diversas formas de ataques MitM. Assim, o ataque pode usurpar a sessão do usuário, falsificar IP ou fazer uma sessão replay, por exemplo (salvando e replicando mensagens antigas personificando outra pessoa).
Autoridades de certificação e funções de hash minimizam os riscos desse tipo de ataque.
3. Ataques de phishing e spear phishing
O phishing e spear phishing são o envio de mensagens fraudulentas – como e-mails, SMS, etc – que aparentemente são de fonte confiável e segura.
O alvo são usuários comuns ou grupos específicos de uma corporação, que acabam clicando em links falsos e acabam fornecendo dados pessoais confidenciais e informações sigilosas, como nome de usuário, senhas, números de cartões de crédito, etc.
A diferença entre eles é que o spear phishing é um tipo de ciberataque bem direcionado. Os criminosos levam tempo pesquisando seus alvos para criar mensagens que pareçam pessoais e relevantes. Por isso é mais difícil de ser detectado.
Há várias medidas que podem reduzir os riscos e que vão desde a boa interpretação dos links de acesso apenas passando o mouse sem clicar, até ambientes de teste e pensamento crítico sobre a abertura de e-mails desnecessários.
4. Ataques de Drive-by
O ciberataque Drive-by é feito através do download de um código malicioso. Um dos grandes problemas é que esse download muitas vezes sequer precisa ser feito diretamente pela vítima: basta um clique em um site comprometido ou mesmo um pop-up para que ele aconteça. Através do ataque a pessoa também pode ser direcionada a um site controlado por hackers.
Através desse download podem ser instalados trojans bancários, coletadas informações sigilosas, a vítima pode ser espionada ou ainda toda a rede, particular ou corporativa, infectada.
Esse tipo de ataque cibernético é considerado altamente eficiente, sigiloso e, por isso mesmo, sorrateiro.
Duas formas de prevenção são evitar sites desconhecidos ou suspeitos e usar apenas sistemas atualizados com as melhores medidas de segurança. O uso de soluções corporativas de Firewall ou IPS que validam certificados digitais de sites legítimos também aumenta a segurança.
5. Ataques de senha
Há várias formas de fazer um ataque de senha, da simples adivinhação à invasão ao banco de dados de senhas, fazendo um sniffing nas senhas não criptografadas ou olhando uma senha anotada na mesa, por exemplo.
Uma das formas de prevenção é automatizar o bloqueio do acesso após algumas tentativas erradas e seguir protocolos para a criação de combinações mais seguras.
Como se defender de um ataque?
Para montar uma estratégia de cibersegurança é preciso compreender as práticas ofensivas, por isso é muito importante contar com profissionais de TI bem preparados.
A CECyber oferece cursos de cibersegurança com aulas imersivas e voltadas para a prática do mercado, com alto grau de simulação das ameaças mais praticadas pelos criminosos cibernéticos a empresas de todos os setores e tamanhos.
Dessa forma, sua empresa aumenta a confiança do cliente e tem mais segurança em seus processos, evitando paralisações desnecessárias e perdas que muitas vezes podem ser irreparáveis.
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